Formado em Medicina Veterinária pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, tem mestrado em Tecnologia de Imunobiológicos pela Fundação Oswaldo Cruz / Fiocruz.
Chefe do Laboratório de Experimentação Animal do Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos) / Fiocruz (1986 a 2007).
Gerente o projeto do Centro Integrado de Protótipos, Biofármacos e Reativos para Diagnóstico / CIPBR de Bio-Manguinhos / Fiocruz (2007 a 2009).
Diretor do Centro de Criação de Animais de Laboratório da Fiocruz (2009 a 2013)
Assessor da Diretoria da Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa (2013 a 2017)
Tecnologista em Saúde Pública na Fundação Oswaldo Cruz – Regional de Brasília (desde 2017)
Coordenador do “Curso de Atualização Profissional em Biossegurança em Biotérios” da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio da Fiocruz.
Autor do livro Boas Práticas em Biotérios e Biossegurança, Editora Interciência (2008).
Tem vasta experiência na ciência de animais de laboratório, principalmente em criação e experimentação animal, biossegurança em biotérios e em projetos construtivos de instalações para pequenos roedores. Atua em assessoria em instituições públicas e privadas e trabalha na divulgação e ações para a adoção de métodos alternativos ao uso de animais. 

Consulta:

Como acabar com os fungos de uma sala de animais SPF?

Consulta en Español: ¿Cómo detener los hongos en una sala de animales SPF?

Respuesta:

A pergunta me leva a entender que os fungos estão presentes na sala, mas não afetam os animais.

O ideal é proceder um “vazio sanitário”, retirando os animais desse ambiente e realizando a desinfecção da sala. A utilização de peróxido de hidrogênio (H2O2) é o mais recomendado, mas nem sempre disponível.

A lavagem das paredes, teto, estantes, racks e outros bens com detergente e enxague, para retirada de matéria orgânica e sujidades, anterior a desinfecção é fundamental. A utilização do produto desinfetante contra o agente deve ser avaliado, para que o procedimento seja efetivo. Uma vez definido o agente desinfetante, deve-se seguir as recomendações do fabricante para diluição e uso.

Se não for possível retirar os animais da sala é necessário utilizar um produto de baixa toxicidade para minimizar efeitos adversos aos animais, procedendo a higienização como comentado anteriormente.

Nunca é demais lembrar que a presença de matéria orgânica e umidade relativa alta, favorece o desenvolvimento de microrganismos."

Respuesta en Español:

A partir de la pregunta interpreto que los hongos están presentes en la sala pero no afectan a los animales.

Lo ideal es hacer un "vacío sanitario", retirando a los animales de este entorno y realizando la desinfección de la habitación. El uso de peróxido de hidrógeno (H2O2) es el más recomendado, pero no siempre está disponible.

Es esencial lavar las paredes, el techo, los estantes, los racks y otros productos con detergente y enjuague para eliminar la materia orgánica y la suciedad antes de la desinfección. El uso del desinfectante contra el agente debe evaluarse para que el procedimiento sea efectivo. Una vez que se defina el desinfectante, se deben seguir las recomendaciones del fabricante para la dilución y el uso.

Si no es posible sacar a los animales de la habitación, es necesario usar un producto de baja toxicidad para minimizar los efectos adversos para los animales, procediendo a la higienización como se mencionó anteriormente.

Nunca está demás recordar que la presencia de materia orgánica y alta humedad relativa favorece el desarrollo de microorganismos